Paraiso dos Animais
 
Produtos - FAISÃO DOURADO x ALDY
 

FAISÃO DOURADO x ALDY

   Descrição:

O faisão, é uma ave do gênero galiformes (da mesma família da galinha doméstica, codorna, perdiz e pavão). São originários da Ásia, principalmente da China, Rússia, Nepal, Japão, Himalaia e Tibet.

O nome faisão, vem do rio Phasis, (hoje rio Rion), localizado no Cáucaso, (sudoeste da Rússia ), próximo ao mar Negro, local de onde foram levados para a Europa e outras partes do mundo. O faisão em quase sua totalidade, possui um grande dimorfismo sexual, sendo os machos maiores e de plumagem bem mais colorida e brilhante que as fêmeas, acredita-se que uma das razões desse dimorfismo, é que, sob o ataque de um predador, o macho é o mais chamativo, atraindo assim o perigo para ele, enquanto a fêmea foge com a cria. Os machos realizam grandes exibições na época de acasalamento, são geralmente brigões e polígamos.

Existem 49 espécies de faisões, das quais 46 são criadas em cativeiro e mais de 160 variedades, existem várias espécies em estado selvagem na Ásia. A primeira espécie introduzida na Europa, foi a phaseanus colchicus, feita a muitos séculos e se habituou tão bem que hoje se tornou uma ave nativa nos bosques europeus. Sua introdução nos Estados Unidos é tão grande que, para se ter uma idéia sua produção anual é entorno de 20 milhões de aves. Sua carne é de delicado e excelente sabor, sendo muito disputada entre os "gourmets".

A criação de faisão não é difícil, depende apenas de determinados conhecimentos e dedicação, havendo no entanto algumas espécies raras mais difíceis de criar. Em seu habita, vivem nas clareiras das florestas ou em bosques perto de campos ou plantações, dormem empoleirados em árvores, voam muito rápido fazendo alvoroço ao levantar vôo, no chão são grandes corredores. Alimentam-se de insetos, larvas, frutos, brotos e sementes.

Vivem em bandos e na época de acasalamento, primavera e verão, os machos começam a brigar e a formarem casais ou grupos familiares. As fêmeas se aninham no chão, geralmente em buracos que são cobertos pôr folhas e capins. Os filhotes nascem ágeis e começam a voar aos três meses. Em cativeiro a fêmea raramente bota os ovos em ninho e mais difícil ainda é uma fêmea que choque os ovos, sendo necessário o uso de chocadeira ou de mães adotivas (garlinzé ou galinha caipira).

FAISÕES PARA ABATE Geralmente são os da família Phasianus colchicus, principalmente o coleira, o versicolor, o jumbo white e os seus cruzamentos. Essas raças são geralmente precoces em sua maturidade sexual, prolíferas, e de uma melhor conversão alimentar. A fêmea inicia a postura em seu primeiro ano, botando uma média de 65 ovos, algumas chegando a 100 ovos, com um índice de fertilidade de 75% São polígamos podendo ser colocados 01 macho para 06 fêmeas em viveiros individuais ou a mesma proporção em viveiros coletivos, sendo que nesses, sempre acaba ocorrendo a eliminação de alguns machos inativos pôr outros ativos.

FAISÕES PARA CAÇA Em geral, são utilizados os mesmos faisões destinados ao abate, só que com um selecionamento para uma ave mais leve e mais selvagem, também são utilizados para caça o faisão venerado (na França) e lady (na Inglaterra).

CRIAÇÃO PARA ABATE E CAÇA A época de criação no Brasil é de setembro a janeiro onde existe um maior período de luz, sendo o píco da postura no final de outubro chegando a 70%. O selecionamento é feito visualmente pelo fenótipo, escolhem-se os machos de um lote e fêmeas de outro para se evitar a consangüinidade. Escolhemos sempre os filhotes mais velhos do ano anterior pôr estarem mais aptos a reprodução.
Após o selecionamento as aves vão para viveiros que podem ser de família 01 macho e 06 fêmeas, (pelo menos com a metragem de 4 metros quadrados), ou viveiros coletivos 20 machos e 100 fêmeas, (120 metros quadrados), essa relação é diferente pois existe, como já comentado, a eliminação de alguns machos inativos pêlos ativos, esses machos ativos estabelecem território sendo que as fêmeas tem livre acesso entre eles.
O viveiro deve receber o sol da manhã, que serve para revitalizar a ave e desinfetar o viveiro, nunca o da tarde pôr ser extremamente forte e extressar os animais.
O piso deve ser de areia com uma boa drenagem. As paredes de alvenaria e tela, pelo menos 3 lados de alvenaria e 1 de tela, que deve começar após 0,5 metro de alvenaria, a tela nunca deve entrar em contato com o chão.
O teto deve ter uma cobertura de tela, para caso de destelhamento a ave não fugir, e as telhas de barro para um melhor isolamento térmico. Deve ser colocado comedouros e bebedouros automáticos.
No viveiro coletivo, faça-o sempre com um grande sombreamento, no local de água e ração, devem ser colocados 6 comedouros e 6 bebedouros automáticos, não se esqueça que o faisão é territorialista.
No viveiro coletivo é necessário a colocação de poleiros para diminuir a densidade no chão evitando-se assim a perda de machos pôr briga e fêmeas que possam estar machucadas pôr excesso de cópula. É importante fazer a debicagem no momento da introdução das aves nos viveiros, e sempre que fizer necessário pois ajuda na diminuição da perda de ovos.
A faisoa é uma ave ainda selvagem, que não se acostumou ao cativeiro, sua postura é realizada no chão, pôr isso, a captação de ovos é feita 05 vezes ao dia, sempre pelo mesmo tratador, com um uniforme padronizado.
A limpeza do ovo pode ser feita com lisoforme (produto encontrado em supermercado), colocados em um bandeja de ovos plástica, nunca de papelão, com o bico virado para baixo, em seguida é feito a fumigação, mistura de permanganato de potássio com formol, que serve para uma total desinfeção dos ovos (uso indicado sómente para grandes produções), após são levados para uma sala com temperatura de 20°C (a partir de 22,2°C tem-se o início da germinação do ovo) e 80% de umidade, ficando estocados um máximo de 07 dias para depois serem incubados, quanto maior for o tempo de estocagem, menor será a porcentagem de eclosão, e maior o número de pintainhos de 2ª (pintainhos que não sobreviverão).

INCUBAÇÃO ARTIFICIAL E CRIAÇÃO DOS FILHOTES Os filhotes de faisão são muito espertos e se não tivermos cuidados, certamente perderemos alguns pôr fuga.
Ao nascerem deve ser feita a operação na asa para que não voem mais, (animal para abate), o sistema é simples e eficiente, se for para caça ou ornamentação o animal não deve ser operado.
Esta operação é uma amputação de um terço de uma das asas com cauterização, esta operação deve ser feita no primeiro dia após o nascimento.
Os animais são colocados em criadeiras ou em círculos de eucatex com o piso de serragem branca, iguais aos usados pôr pintos de frango.
As granjas devem possuir iluminação artificial controlada, para evitar um dos problemas, o canibalismo (diminui-se a quantidade de luz quando o problema ocorrer). A temperatura ideal varia da seguinte forma: 1ª semana 35°C, 2ª semana 31°C, 3ª semana 26°C, mantendo assim até a total formação das penas.
No 1º dia é administrado polivitamínico na água devido ao estresse da manipulação dos animais. É recomendado silêncio absoluto, inclusive devemos bater na porta antes de entrarmos no viveiro.
Pôr volta do 10º dia, os animais começam a pular o círculo, devemos então, colocar comedouros e bebedouros no lado de fora, quando o número de animais do lado de fora for maior que o de dentro, retiramos o círculo, (pôr volta do 14º dia), já nesta fase são colocados os comedouros e bebedouros automáticos e dia após dia os comedouros e bebedouros infantis são retirados.

Em torno do 60º dia, pela manhã, soltamos os faisões para o que chamamos de pasto, grande área verde com pastagem e árvores e abrigos com comedouros e bebedouros automáticos, é verdade que as aves terão uma conversão de peso menor, mas evitaremos assim o problema de concentração e canibalismo.
O capim do pasto não deve estar alto, pois dificulta a movimentação dos animais, nos primeiros dias os animais devem ser recolhidos ao entardecer para verificação de possíveis animais machucados e para que se ambientem aos poucos.
O abate ocorre em torno do 5º mês o macho pesando 1,350 kg e a fêmea 1,100 kg Os faisões para caça são colocados em viveiros totalmente telados para que desde cedo possam se exercitar.
A caça é realizada no Brasil entre os meses de abril e julho, época com o clima mais fresco. Os animais são soltos logo pela manha em grupos de pelo menos 2, ou então devem ser ambientados em pequenos viveiros ao longo da área de caça e soltos 1 dia antes a noite.
No mundo inteiro o faisão é caçado, inclusive em todos os países desenvolvidos e radicais ecologicamente, prática essa não combatida pois os animais são criados para esse propósito, como um frango é criado para o abate.
O próprio Príncipe Charles mundialmente conhecido como defensor da natureza é um aficionado pôr essa caça, esse empreendimento é gerador de imensa riqueza aos países, devido as altas taxas cobradas pelo governo e revertidas ao meio ambiente.

ALGUMAS DICAS PARA A CRIAÇÃO Prefira a mão de obra feminina - use cantos arredondados nos viveiros - não misture animais de idades e raças diferentes - coloque poleiros em todos os viveiros de engorda - no caso de canibalismo, diminua a intensidade de luz, e coloque capim ou verdura amarrados e dependurados para os animais se distraírem - pôr ser considerada uma ave ainda selvagem, não necessita de vacinação - sempre que pôr algum motivo ocorra estresse, administre algum pólivitaminico - vermifugar as matrizes nos meses de agosto e fevereiro

PROBLEMAS COM ESTRESSE Não devemos esquecer, que o faisão é uma ave selvagem, dotado de um sistema nervoso muito aguçado.
O estresse modifica a velocidade vascular, causando a hipodermia, depressão nervosa e a super atividade das glândulas supra-renais, sendo esse um dos principais motivos de frustração na criação, principalmente para principiantes.
Estes são os principais fatores que causam estresse nas aves: - densidade muito elevada no viveiro - problemas alimentares (água suja ou quente, poucos comedores, ração de baixa qualidade ou níveis baixos, mudança repentina de ração, falta de ração pôr um período) - excesso de calor ou luz - transporte dos animais - mudança de ambiente - vacinação e aplicação de remédio - mudança brusca de temperatura - ruídos imprevistos - ataque de animais doméstico - presença de estranhos (quando necessário usar a mesma roupa que o Tratador)

 
 
 
 
Rua: R.JOÃO GUILHERME, 261 - Bairro: Cidade Jardim - Fone: 19-3446-1001 E-mail: atendimento@paraisodosanimais.com.br